Com o passar dos anos, as mulheres vêm conquistando cada vez mais direitos. Todavia, ainda falta muito à alcançar. Mulheres lutam pelo direito de aborto, o qual é considerado crime no Brasil, pois mesmo o país sendo laico, a religião, que é contra, tem grande influência na decisão. Em decorrência disso, ao buscarem o aborto ilegalmente, muitas mulheres tornam-se inférteis e até morrem no processo. Ainda que seja permitido a interrupção da gestação em casos extremos como estupro, risco de morte para a mãe e se o feto for anencéfalo, muitas mulheres que não estão em nenhuma dessas situações realizam o aborto em clínicas clandestinas. Essas clínicas, na maioria dos casos, não dispões da infraestrutura adequada, de profissionais especializados e ainda, da higiene necessária para realizar o trabalho. Consequentemente, muitas mulheres morrem no processo, ou então, contraem sérias doenças. Segundo o Conselho Federal de Medicina, a realização do aborto durante os três primeiros meses de gestação é viável, pois o risco de morte para a mãe é mínima e também, o sistema nervoso do feto ainda não está formado por completo. Assim sendo, uma vez que essa medida for tomada, não só as mulheres se beneficiarão, como também a saúde pública será impulsionada para a melhor. Vê-se, pois, que a mulher possui pouca autonomia de escolha em relação ao seu corpo em caso e gravidez indesejada. Para reverter esse cenário, é necessário que amplie as justificativas para a realização do aborto, além de, com a ajuda de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais que façam corretamente a orientação da mulher, para que não haja risco de vida e arrependimento.