Título da redação:

Direito à vida

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 17/10/2016

Tema: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação. Título: Direito à vida A interrupção da gravidez é um tema bastante polêmico e que leva a discussões sobre a autonomia da mulher. O aborto é ilegal no Brasil, o que não impede as mulheres de procurarem clínicas clandestinas. No entanto, o problema é que legalizando o aborto, tal prática não diminuiria e só aumentaria cada vez mais. O aborto provocado traria várias complicações para a vida das mulheres e não diminuiria o número de casos. Vários problemas no útero, como por exemplo a infertilidade e até mesmo infecções que podem levar a morte. Legalizar o aborto não diminuiria os casos deste, pois nos Estados Unidos o aborto é legalizado e ainda assim ocorrem menos abortos que no Brasil. Em uma época em que as informações estão ao alcance de todos, até mesmo nos lugares mais periféricos, não é de se admitir que não conheçam métodos para evitar uma gravidez indesejada. Contudo, o problema está longe de ser resolvido. Existem muitos métodos contraceptivos, desde o preservativo – que é distribuído pelo governo - até a pílula do dia seguinte - que inclusive é usada para evitar a gravidez em caso de estupro -. De acordo com os dados da UNB (universidade de Brasilia), as mulheres que mais praticam o aborto são mulheres de classe média alta, ou seja, todas aquelas que tem acesso e autonomia de escolherem os melhores métodos contraceptivos, diferente da classe de baixa renda que não tem condições de comprar e acabam engravidando. Ou seja, se legalizado, o número de abortos cresceria bastante, pois as pessoas se acomodariam ainda mais e não procurariam métodos para prevenção. Medidas são necessárias, portanto, para diminuir o índice da problemática. Seria contraditória, a Constituição brasileira que garante direito à vida legalizar o aborto, que no caso seria inconstitucional. A mulher tem sim o direito de escolher se quer ou não engravidar, mas a partir do momento que existe uma vida dentro dela, pois não se teve prevenção, ela não tem mais o direito de acabar com tal vida . Desse modo, é preciso que o governo, em parceria com o Ministério da saúde e com todas as secretarias de saúde do país, distribuam métodos contraceptivos para a população, além do preservativo. Ao mesmo tempo em que proporcionam palestras nas cidades ministradas por agentes de saúde explicando para aqueles que não sabem a forma de usar. A polícias Civis devem investigar as clínicas clandestinas que existem no país para fecha-las e a mídia contribuindo com a divulgação dos riscos que o aborto trás a vida das mulheres.