Atualmente no Brasil existem vários grupos "feministas" que apoiam e lutam para que as mulheres possam ter o direito de abortar, utilizam como seu maior bordão a frase "meu corpo, minhas regras", mas até que ponto as mulheres se pertencem? Um feto, é uma pessoa dentro de outra ou são respectivamente a mesma pessoa? Quando o assunto é aborto automaticamente associamos ao feminismo, e com isso as pessoas tendem a ter um certo receio de expor a sua opinião, utilizam sempre a religião como escudo ou quaisquer outras "ferramentas" para esquivar-se das criticas que poderão surgir. Desde o principio as mulheres foram ensinadas a serem submissas, escondem suas vontades e anseios por padrões impostos pela sociedade, e o aborto é um ato julgado errado, sujo, mas porque as mulheres não podem escolher entre ter ou não um filho? Dependendo do ponto de vista, podemos ver os preservativos, anticoncepcionais, pílulas do dia seguinte sendo métodos abortivos aceitos, como drogas licitas e ilícitas. O ápice desde assunto é saber quem se importa tanto com estas crianças ? O aborto é mal visto mas poderia acabar com inúmeros problemas, como : alto índice de menores infratores, gastos do governo federal com projetos sociais, falta de mão-obra-qualificada, pode parecer exagero mas a maioria das adolescentes que engravidam largam os estudos, são desestruturadas emocionalmente e financeiramente por não terem um nível superior que garanta um bom emprego e isso reflete na criação destas crianças que se sentem abandonas e acabam procurando atenção de um jeito ruim. A aprovação do aborto não vai extinguir as estatistas de natalidade como muitos pensam, vai apenas trazer maior qualidade de vida para quem quer ser mãe e uma nova chance de se cuidar e tentar outra vez pra quem acha que ainda não é a hora certa é tão simples que não seria necessário tanta polêmica.