É indubitável que um dos temas mais polemizados no Brasil atualmente é a questão da liberação do aborto. O aborto consiste-se na interrupção de uma gravidez indesejada pela mãe, tal situação cujas pessoas se posicionam pró ou contra. Segundo pesquisas, 1 a cada 5 mulheres já realizaram o aborto no Brasil, mesmo sendo crime. Essa é uma prática mais comum do que se parece na sociedade brasileira, entretanto, a questão é: se continuar sendo considerado crime, haverá cadeia para todos? Ademais, o direito de aborto deve ser concedido as mulheres devido a situação de que o feto faz parte do organismo materno, desta maneira, a mãe tem a livre disposição de seu corpo. Outrossim, muitas pessoas que se dizem contra o aborto e defendem “o direito pela vida” do feto são influenciadas pela religião, que por sua vez abomina essa prática. No entanto, vale ressaltar que o Brasil é um país laico e democrático, cujo não deveria ter suas leis pautadas perante a influência da igreja. Todavia, grande parte das mulheres que possuem uma gravidez indesejada são de baixa renda, justamente por não possuírem conhecimento sobre métodos contraceptivos. Desta forma, não possuem as condições necessárias para a criação de um filho. Desesperadas com a situação, muitas procuram fazer aborto clandestino em locais precários e com falta de higiene, podendo colocar em risco a sua vida. Consoante, países que proíbem o aborto demonstram que não adianta tratá-lo como crime, pois ele continua acontecendo. Diante do exposto, percebe-se, portanto, a necessidade de uma série de medidas para resolver esse imbróglio. É necessário que o Governo legalize no país a lei do aborto, uma vez que é ineficaz a proibição do mesmo, com o fim de sanar o problema do aborto clandestino que coloca em risco a vida das mulheres. Contudo, é preciso que o Estado adote campanhas e publicidades, com o intuito de mobilizar a população de classe baixa a usar métodos contraceptivos na hora das relações, para que haja menos problemas com a gravidez indesejada.