Aborto, um assunto muito comentado atualmente, gerador de polêmicas devido aos diversos posicionamentos perante as crenças, o qual religiosos julgam esse ato um pecado e um atentado contra as leis de Deus e argumentos gerados sobre esse assunto, como “com a legalização do aborto aumentara o número de casos” ou “o feto é uma vida” julgamentos que não constatam a situação da mulher e a autoridade sobre seu corpo. Perante a diversos argumentos contra o aborto, existem contra-argumentos que sustentam a legalização do aborto, há diferentes crenças sendo necessário o respeito de todas, as que concordem ou não que a interrupção da gravidez é um pecado. Há pesquisas que afirmam que com a legalização do aborto em outros países o número continuou o mesmo ou diminuiu, como a pesquisa feita pelo Ministério de Saúde (MSP) mostra que após a legalização do aborto no Uruguai cerca de 30% das mulheres desistiram do aborto em 2014. Ainda sobre os contra-argumentos consegue-se dizer que um feto só tem vida quando o mesmo tem condições fisiológicas de viver fora do útero o que ocorre com 25 semanas após a fecundação. Além de que a legalização do aborto pode assegurar a vida de muitas mulheres que pela criminalização da interrupção procuram métodos não seguros, como clinicas clandestinas de abortos que não asseguram nada as mulheres. A Pesquisa Nacional do Aborto, feita em 2010, mostra que 1 em casa 5 mulheres já fizeram aborto, o que demonstra que mesmo não sendo legal, não minimiza o problema, pelo contrário só há aumento no número de mulheres mortas. De acordo com os argumentos expostos acima, conclui-se que a legalização não seria um mal para sociedade, com a legalização e a implantação de alguns métodos no processo, como psicólogos e auxilio as gravidas é possível que o número de mulheres abortando diminua e as que persistirem a essas circunstancias sobreviva.