Título da redação:

Aborto: Aborte essa ideia

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 10/10/2016

Desde o Iluminismo e, posteriormente após a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais. Devido a isso, diversos movimentos sociais reivindicam a legalização do aborto no Brasil, como um direito. Porém, é preciso considerar que, no contexto atual, há diversos métodos contraceptivos para se evitar este procedimento, além de que sua prática constitui uma forma de assassinato, de acordo com as leis brasileiras. Para Durkhein, o indivíduo só poderá agir conforme aprender a conhecer o ambiente em que está inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Nesse contexto, é válido ressaltar que, no mundo atual as informações de prevenção da gravidez são amplamente divulgadas pela mídia e pelo governo, sendo inaceitável a alegação de "gravidez acidental". Além disso, a legislação brasileira considera que há vida a partir da fecundação. Desta forma, é evidente que a interrupção da gestação é uma forma de atentado contra a vida humana, cujos direitos estão descritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Dela, vale ser ressaltado seu Artigo 3, que diz que "Todo indivíduo tem direito à vida". Visto isso, é necessário que o Estado trabalhe com formas alternativas ao aborto, como a esterilização voluntária gratuita de mulheres que não desejam engravidar, evitando que vidas humanas dependam de suas decisões. Além disso, é necessária uma maior divulgação, por parte da mídia, de campanhas visando conscientizar a população a usar os métodos contraceptivos disponíveis, para evitar a gravidez indesejada. Essa é a única solução: Respeitar a vida humana qualquer que seja o modo de ela se encontrar concretizada. Se admitirmos avaliar os mais fracos dos humanos de acordo com critérios de utilidade e conveniência, um dia ninguém poderá ficar de fora.