Título da redação:

Abortando o aborto

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 31/12/2015

A maternidade é um dos momentos mais felizes da mulher, independentemente de ser o primeiro, segundo ou último filho. É quando a mulher se torna mãe e assume novas responsabilidades no campo social, religioso, educacional e financeiro, tornando-se uma líder mais madura. O direito da mãe de abdicar a maternidade é, portanto, uma decisão complexa que não se resume apenas à esfera familiar. Assim, líderes religiosos, políticos e diversas organizações possuem opiniões diversas sobre o assunto, principalmente nos casos em que a mulher não tem intenção de tornar-se mãe. Nesses casos, a mulher muitas vezes opta pelo aborto, ainda que esse seja feito de forma ilegal. Ser a favor desse ato é, portanto, fugir de responsabilidades e um crime a toda a sociedade. Deus concedeu às mulheres o dom da maternidade com a finalidade de que novos filhos fossem gerados para realizar parte da sua palavra: “Crescei e multiplicai-vos”. Ao abortar, a mulher está contrariando a vontade de Deus, e evitando de assumir as responsabilidades da geração de uma criança e posterior criação. Abortar é um indicativo que a mulher acredita que ela possui o direito sobre o nascimento de um filho, enquanto Deus é colocado em segundo plano. É evidente que mulheres que engravidam de um abuso sexual terão dificuldades em aceitar a criança. Da mesma forma, mães que sabem que terão crianças com problemas de saúde também se questionam sobre a opção do aborto. A verdade é que a geração da criança e a criação são duas etapas distintas, em que os pais criadores não serão necessariamente aqueles que geram. A quantidade estimada de abortos no Brasil é alta, entretanto, ainda que seja considerado um crime, poucos são os casos com repercussão. Os custos dos abortos são também elevados, dado que além da morte da criança, existe o risco da mãe morrer. Algumas mulheres após abortarem sofrem sequelas que causam danos irreversíveis a sua saúde. O governo possui custos adicionais com abortos devido a compra de medicamentos, aumento da mortalidade, investigações policiais, entre outros que poderiam ser evitados caso a mulher não escolhesse essa opção. Os problemas associados ao aborto indicam que a melhor solução seria não interromper o nascimento da criança e sim buscar alternativas para a criação desta, tais como orfanatos ou lares especiais. Ao evitar o aborto, além de evitar gastos, uma vida é salva.