Temas tabus geralmente são ignorados pela sociedade,o aborto e a opinião das gestantes são um exemplo disso,em certas culturas.No Brasil,a questão do aborto em âmbito legislativo,já possui o caráter ilegal,sendo permitido em raríssimas excessões.Já na sociedade,o mesmo tema,possui ainda inúmeras questões a serem resolvidas, sendo a clandestinidade e o preconceito as mais desafiadoras. Um dos principais motivos que levam o aborto e outros temas tabus a serem ignorados pela sociedade brasileira,está na pouca informação da população em geral a respeito desses assuntos,causando assim,na maioria das vezes,a produção de visões preconceituosas no ambiente civil.Com a interferência excessiva da lei,das religiões e da bioética nas questões envolvendo o aborto no país,a opinião da gestante acaba sendo ofuscada,tirando dessa forma,a sua liberdade de escolha e autonomia. A prova disso,são as inúmeras mulheres que,de acordo com a ONU,acabam procurando “ajuda” clandestina,submetendo-se a procedimentos muitas vezes fatais.O poder judiciário é outro empecilho para a liberdade de decisão das grávidas,pois em 2014 o STF(Supremo Tribunal Federal) acrescentou e legalizou uma nova excessão que permite a interrupção da gravidez,utilizando como critério para o aborto,os casos de má formaçao encefálica em fetos.Essa medida,sancionada Há dois anos,é muito discutida e contestada atualmente, já que uma grande epidemia,chamada de “Zika Vírus”,e que afeta o Brasil,vem provocando nos fetos uma má formação do cerebro. Portanto,para que as gestantes possam utilizar o seu direito de autonima, na forma plena e sem nenhum tipo de preconceito,faz-se necessário implantar no meio social, atravez da mídia,mecanismos que visem a concientização das pessoas sobre as realidades do aborto no país e também desenvolvam projetos de educação sexual nas escolas,objetivando instruir a populaçao mais nova sobre métodos contraceptivos.Dessa maneira,é provável que o direito de liberdade de decisão das gravidas sobre a opção do aborto se desenvolva de vez no Brasil.