O aborto é um assunto bastante polêmico no Brasil, a atividade é considerada crime com exceção a vítimas de estupro e gestações de risco para a mãe. Mas, a questão da ilegalidade não impede que mulheres de todas as classes sociais o façam, gerando muitos riscos e até a morte. A interrupção da gestação sempre foi praticada, e atualmente vem sendo um assunto em evidência, visto que as mulheres abortam mesmo sendo crime. No entanto, as que têm maior condição financeira conseguem que o aborto seja de forma segura e higiênica, porém, não são todas que possuem a mesma situação, uma vez que as mulheres mais pobres caem nas mãos de clandestinos sem requisitos para isso. Contudo, a autonomia da mulher em seu direito de escolha deve ser levada em consideração, só ela pode ser dona do próprio corpo e o governo não deve impor algo sobre ele, fazendo-a correr riscos de vida. Pois, biologicamente, até a 12ª semana o feto ainda não tem o sistema nervoso completo e isso não implicaria em morte ao bebê. A mulher não consegue responder por si mesma no Brasil sem sofrer as consequências da escolha não autorizada, não são todas, mas a maioria que vão a clínicas de abortos clandestinos são vítimas de infecções, doenças e morte. O país tem o dever de proteger a saúde feminina e dar ouvidoria a todas, sabendo o que realmente querem, pois muitas vezes agentes sociais as impedem, como religião, família e até mesmo a pobreza. Logo, propostas de defesa ao organismo da mulher devem ser sugeridas, como ouvidoria governamental feminina online, por meio da internet o governo receberia apoio das próprias mulheres para projetos sociais e novas leis. Algo indispensável na política brasileira atual, uma lei que incentive o congresso a ter um número mínimo de mulheres, pois esse público seria melhor representado. A legalização bem fiscalizada do aborto é uma ótima aliada a independência da escolha, por meio de ajudas médicas, cirurgias higiênicas e acompanhadas por psicólogos. Assim, a proteção e a importância serão devidamente dadas ao assunto, fazendo do Brasil, um país mais justo, preservando vidas.