Título da redação:

A decisão é da mulher!

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 10/05/2017

Atualmente o empoderamento feminino tem crescido cada vez mais no Brasil. Esse movimento, nomeado de feminismo, busca a igualdade de gêneros e, com isso, os direitos das mulheres, incluindo a legalização do aborto. De acordo com constituição efetiva, o aborto só é permitido em três situações: quando a mãe corre risco de vida, quando a gravidez é resultado de um estupro e quando o feto é anencéfalo. Entretanto a geração “meu corpo, minhas regras” quer mudar isso. O aborto clandestino é a quinta causa de morte materna no Brasil, sem contar as inúmeras complicações que o ato traz. Clínicas ilegais lucram sob a criminalização e o desespero da mulher, porém não fornecem o tratamento necessário para a saúde da gestante e do feto. Inúmeros orfanatos estão superlotados e diversas crianças são abandonadas em situações precárias. Se a família (principalmente a mulher) obtivesse o direito da escolha, teríamos menos sofrimento para ambas as partes. A criminalização do aborto pode também acarretar traumas emocionais para as mulheres, como: depressão pós parto, ansiedade, baixa autoestima ou insatisfação com a vida. Legalizar o aborto não significa incentiva – lo, na verdade pode ser uma grande oportunidade para adentrar na questão de educação sexual que o Brasil tanto necessita, e, com isso, os casos podem diminuir a longo prazo. Métodos contraceptivos não dão absoluta segurança então pode ser uma saída para casos que gestação é extremamente indesejada. O aborto pode trazer melhorias para a saúde brasileira, já que será necessário profissionais treinados e capacitados e equipamentos fundamentais. Em suma, o governo não deveria ter autorização para decidir um ato que deveria ser de responsabilidade da mulher. A cultura do machismo, religião e Estado não deveriam intervir nesse assunto. O corpo da mulher não é um objeto que devemos condenar. Cada pessoa tem seu livre arbítrio e cada um merece o direito de usá – lo, independendo de opiniões alheias a seu corpo.