Sendo uma obrigatoriedade para a vida humana na terra, o meio ambiente sempre foi objeto de exploração e até veneração, como na civilização Egípcia em que havia um endeusamento dos elementos naturais. Já na contemporaneidade, esse espaço tornou-se alvo de grandes investimentos em monoculturas trazendo uma série de consequências positivas e negativas. Nessa perspectiva, faz-se pertinente uma análise do atual sistema agrário brasileiro, com ênfase em seus reflexos no meio ambiente. De início, é preciso destacar que o Brasil é um dos líderes em exportação de produtos agrícolas e isso influencia diretamente no crescimento de problemas ambientais. Pois, uma maior demanda de um determinado produto requer mais terras cultiváveis e isso incentiva a invasão de trechos de reservas ambientais. Tal fato pode ser evidenciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que relata a agricultura como maior responsável por desmatamento de florestas no país. Nota-se, ainda, que por ser um dos pilares da economia brasileira, o setor primário segue exprimindo grande importância. Isso se deve ao grande número de empregos utilizados nessas atividades e os altos investimentos na modernização da agricultura. Prova disso é a produção de Soja que hoje representa uma das principais commodities brasileiras. Em suma, é preciso reconhecer que o atual panorama do agronegócio em terras tupiniquins vai continuar em desenvolvimento e, consequentemente, promovendo benefícios e malefícios, tanto para o agricultor como também para o meio ambiente. Logo, a heurística que otimizaria esse quadro provem de fatores sociais e governamentais. A primeira, por sua vez, utilizaria-se de ONGs para fazer uma educação ambiental na comunidade, deixando-a mais integrada ao estudo do desenvolvimento sustentável, além de propor palestras em escolas e universidades. Como já é feito pela CUFA, Central Única das Favelas. A segunda, além de financiar tais ações, implementaria um plano de governo focado em uma maior punição aos casos de desmatamento, e na criação de novas disciplinas escolares focadas em preservação e desenvolvimento, tudo em conforme com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Assim, com a aplicação desses fatores educacionais, o conhecimento assumiria um caráter prático para ajudar as pessoas, como relatava o estado positivista de August Comte.