A produção advinda das propriedades rurais tem uma importância significativa no PIB brasileiro, assim o estado junto as instituições financeiras tem incentivado o avanço das fronteiras agrícolas no país, isso tem causado um grave problema uma vez que esse acréscimo nas áreas de produção tem se dado de forma desregulada sem levar em conta as questões relativas ao crescimento sustentável. O Brasil, atualmente, depende demasiadamente dos investimentos em agronegócios, tais empreendimentos necessitam de extensas áreas rurais para haver produção, e conforme se dá o aumento das áreas cultiváveis, extensas áreas florestais são derrubadas. Diante disso, surge diversos vilões das florestas como as plantações agrícolas, o extrativismo, e o principal responsável pelo desmatamento a pecuária extensiva, uma vez que essa atividade, demanda extensas áreas de pastagem aumentando muito as fronteiras agrícolas do país. A necessidade energética do país também tem sido foco do agronegócio, devastando imensas áreas florestais para a produção de cana-de-açúcar, principal componente na fabricação do etanol, nessa mesma condição vemos as plantações de eucalipto, importantes na produção de carvão vegetal para as siderurgias, bem como na obtenção de lenha para diversos setores industriais. A extensa área geográfica do Brasil tem dificultado a fiscalização das atividades agrárias, mas essa situação está longe de ser uma justificativa para desistir da proteção das florestas, é preciso que os governos criem leis mais rígidas e mais eficientes no que tange ao desmatamento, e acima de tudo é essencial que as empresas verifiquem a procedência dos ingredientes da produção, adquirindo componentes gerados por atividades sustentáveis, isso garantirá um futuro melhor às futuras gerações.