A revolução verde, que ocorreu no Brasil entre 1960 e 1970, permitiu uma mudança na estrutura produtiva do campo, garantindo um grande aumento da produtividade e do desenvolvimento do agronegócio. Contudo, esse crescimento não carregou apenas vantagens, mas veio acompanhado da geração de diversos impactos ambientais. Primeiramente, vale ressaltar que a busca por expansão da área produtiva visando lucro imediato recorre, muitas vezes, à prática do desmatamento. Isso faz com que ocorra uma perda gradativa da biodiversidade, além de colocar biomas na lista dos ameaçados de extinção. Simultaneamente a isso, vemos que o crescimento do agronegócio trouxe consigo uma intensificação do uso de agrotóxicos. O uso indiscriminado dessas substâncias pode levar à contaminação do ar, do solo e da água, além da geração de resíduos, agredindo ainda mais o meio ambiente. Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) deve fiscalizar com mais rigor propriedades rurais a fim de impedir o não cumprimento das legislações ambientais, e juntamente com a mídia deve estimular a prática de alternativas sustentáveis, visando a preservação ambiental.