O setor primário sempre foi a área de maior expressividade na economia brasileira. O Pau-Brasil, a cana-de-açúcar, a mineração, a pecuária e o café contam por si só a história do país. Porém, paralelo ao lucro, o desenvolvimento do agronegócio trouxe problemas sociais e ambientais ao Brasil. O aumento da demanda de produtos gerou muitos impasses. Para atender o crescimento do mercado interno e, mais recentemente, externo, houve a necessidade de mecanizar a produção, o que dispensa mão de obra e gera desemprego. Além disso, a concentração fundiária tira a oportunidade dos pequenos agricultores e pecuaristas de crescer no cenário econômico do país. Paralelamente, há também a degradação ambiental. As plantações de soja e a criação de gado de corte vem, sorrateiramente, adentrando o território amazônico, o que coloca em risco a maior floresta tropical do mundo, assemelhando-se com o desaparecimento da Mata Atlântica em função da urbanização no sudeste brasileiro. Somando-se ao uso de fertilizantes e agrotóxicos, os ecossistemas estão cada vez mais ameaçados. Portanto, o avanço do agronegócio deve ser controlado. Para isso, é fundamental que organizações como o SIVAM- sistema de vigilância da Amazônia- sejam implantados e fiscalizados em todo o paí, buscando a integridade da legislação ambiental brasileira que, combinado a conscientização dos agricultores e pecuaristas através de campanhas e incentivos governamentais melhorará a situação do Brasil.