Título da redação:

O agro não é tão “POP”

Tema de redação: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 28/06/2017

O agronegócio é um dos mercados brasileiros que mais cresce e destaca-se no mundo, no que se refere a gêneros alimentícios e principalmente a carne. Mas como consequência disto a pecuária brasileira por si só é responsável por cerca de 80% do desmatamento do país, da qual ainda estão em expansão: derrubando florestas, infertilizando solos, poluído e assoreando os mananciais. Visto com bons olhos pelos governantes, por corresponder a 22% do PIB, e somados com uma legislação, frouxa, que beneficia, ao invés de tomar medidas defensivas, faz das terras brasileiras um grande sistema feudal. Ademais as propagandas midiáticas como “O Agro é POP” transmitido pela rede Globo, bestializa a sociedade com a ilusão da benevolência dessa pratica de produção, na qual só conteria aspectos “positivos”. Na agricultura temos como destaque o café, a soja, a laranja e a cana de açúcar, sendo o Brasil produtor mundial destes insumos, exceto da soja. Para a obtenção desta liderança temos milhares de hectares desmatados e um embreagamento do solo, com toneladas de fertilizantes, onde posteriormente haverá o plantio, e mais toneladas de agrotóxicos, herbicidas, entre outros, serão usados nas plantas como proteção contras pragas. Em consequências disto haverá destruição da fauna e flora para o plantio desordenado, poluição do solo e dos lençóis freáticos, enfraquecimento e desertificação do solo exigindo, cada vez mais, produtos para sua revitalização, bem como o fortalecimento de pragas cada vez mais resistentes aos agrotóxicos. A extensão, em área, das plantações é ínfima se comparada às extensões de terras usadas para pasto, na criação de gado, que representa cerca de 30% das terras brasileiras. Grandes latifundiários se veem beneficiados com descaso da fiscalização por parte das entidades governamentais, como o ministério do meio ambiente, e com aprovações de legislativas que beneficiam os interesses deste grupo em contra ponto ao interesse ambiental e social, na qual a população ainda se vê alienada com propagandas e noticias exaltando o poder e os beneficio do agronegócio, ocultando o lado não tão POP deste mercado. Em suma o avanço desordenado deste, está indo contra o meio ambiente, e há um processo de 3 etapas que poderiam minimizar a situação: num 1º momento deve-se haver um acordo conjunto, entre o Ministério da Agricultura e Pecuária, Ministério do meio ambiente, fazendeiros e ONGs ambientalistas, em prol de uma reformulação legislativa que beneficie a todos, tendo como maior importância a fauna, a flora e a população. Feito isto, num 2º momento, com o financiamento do Governo para programas e propagandas televisivas, frequentes, acerca do assunto, informando a sociedade toda a legislação vigente e sobre os impactos que está em decurso no país por conta do agronegócio. No 3º momento a população devidamente informada agiria como agentes fiscalizadores, denunciando e cobrado os direitos do meio ambiente e seus.