Antes, nos primórdios, a agricultura era apenas familiar e de subsistência. Hoje, em uma era mais modernizada, esse conjunto de técnicas de plantio passa a pertencer às grandes empresas e recebe um novo nome: agronegócio. Antes de mais nada deve-se deixar claro que agricultura empresarial visa o lucro, portanto, não há escrúpulos em relação ao que é utilizado. Enquanto o pequeno empreendedor tem apenas algumas ferramentas, sua própria mão de obra e o mínimo de terra para sobreviver, o grande empresário possui das mais diversas tecnologias e métodos avançados — como exemplo as sementes transgênicas que podem prejudicar o ecossistema — além de concentração de terras, cerca de 20, 50 mil hectares. Como consequência, encontra-se o pequeno agricultor, submetendo ao trabalho mais insignificante fornecido pelas próprias grandes empresas, enormes áreas florestais sendo basicamente invadidas e desmatadas pela necessidade de mais espaço para lavouras e o cultivo cada vez maior de alimentos tratados com agrotóxicos e geneticamente modificados. A solução para isso está em um tema já discutido, a reforma agrária. Esta política de estado consiste em: distribuição de terra, o que acabaria com o acúmulo fundiário; assentamento das famílias, que teriam o seu pedaço de chão para desenvolver seu trabalho e assistência, onde seria fornecido produtos sustentáveis e conscientização ao pequeno agricultor.