Título da redação:

Harmonia, utopia para o agronegócio?

Tema de redação: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 03/10/2016

Atualmente, o agronegócio se mostra importante na economia brasileira, entretanto a detrimento de uma perspectiva ambiental. A destruição da Amazônia legal é uma das principais consequências do avanço do agronegócio, além disso, o avanço da agropecuária é marcado pelo uso intenso de agrotóxicos que, em sua maioria, contamina o alimento e polui solos e lençóis freáticos. Desde a colonização no século XVI, houve intensa destruição da Mata Atlântica devido a exploração desenfreada do Pau-Brasil e, posteriormente, o estabelecimento do cultivo da cana-de-açúcar. Já no início do século XXI, ainda há intensa devastação ambiental principalmente da Amazônia Legal, para ampliar a área de cultivo, principalmente da soja para a exportação. A Carta Capital relata que restam apenas 11.5% de cobertura original da Floresta Amazônica, e que também devido ao avanço do arco do desmatamento cerca de 150 espécies já foram extintas. Além disso, há intenso uso de agrotóxicos pelos agricultores no cultivo de leguminosas. A OMS alertou que o uso intenso de agrotóxico é o principal fator para a causa do câncer, mesmo assim, o jornal Estadão relata que o uso aumentou 220% nos últimos 20 anos. Não há uma legislação rígida que fiscalize o uso de agrotóxicos em propriedades rurais, visto que o uso intenso desse produto contamina lençóis freáticos, rios e o solo. A ONU, em 2015, declarou o ano internacional dos solos, pois os solos estão ficando escassos no mundo todo. No Brasil, há falta de harmonia com o ambiente, Paul Watson, fundador do Green Peace cita, “ a inteligência é a habilidade das espécies de viverem em harmonia com o ambiente. Destarte, nota-se o desastre do agronegócio em relação ao ambiente. Para conter esse problema o Governo Federal deve investir em políticas públicas eficientes como, monitoramento por satélite do arco do desmatamento visando impedir o avanço dele. E ainda, marcar propriedades que invadam a Amazônia Legal, e com essa marcação impedir que os produtos dessa propriedade circulem no mercado. E também, o mesmo governo, deve investir em uma lei mais rígida para fiscalizar e limitar o uso de agrotóxicos.