Na Europa, o sistema de rotação de culturas junto com a agricultura e a pecuária deram início a Primeira Revolução Agrícola. Entretanto, o crescimento populacional e a escassez dos solos e de alimentos vieram à tona. Neste período surge a Segunda Revolução Agrícola, introduzindo fertilizantes químicos, melhoramento genético e desenvolvimento técnico e científico. Porém, em meados da década de 60, a agressividade ao meio ambiente aflorou, trazendo implicações que consistem em encontrar um sistema que una desenvolvimento econômico com sustentabilidade. A perda da biodiversidade, componentes tóxicos espalhados de polo a polo, esgotamento de solos e recursos hídricos, poluição e erosão, estão entre os impactos gerados na introdução da Revolução Verde no Brasil, durante o período militar. A partir disso, a agroecologia ergue-se como uma ciência que aproxima a responsabilidade socioambiental com o desenvolvimento técnico e científico. Esta ciência consiste em suprir as necessidades presentes sem restringir opções futuras. Entretanto, ainda comporta-se de maneira tímida nos processos agricultáveis do país. O agronegócio tem enorme importância econômica para o país. Porém, a mais moderna e avançada tecnologia anda junto com a mão de obra em condições similares ao trabalho escravo. Fazendas e empresas que utilizam-se de modernos equipamentos e mecanização de ponta, mas conta com péssimos alojamentos para os trabalhadores rurais, sem a menor condição de higiene e muitas das vezes sem qualquer segurança. Se esse descaso existe de grandes empresas e latifundiários para com seres humanos, o que dirá com a legislação ambiental. Logo, cabe à Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) ampliar o sistema de agroecologia no país, através preservação dos ecossistemas brasileiros com a substituição de insumos convencionais por orgânicos e a promoção do uso sustentável dos recursos naturais. A educação ambiental também é consistente para levar a conscientização às mudanças de hábitos e atitudes dos seres humanos frente à natureza. Ademais, a implantação de sistemas de fiscalização ambiental e aumento das punições para empresas e sistemas que descumpram com a legislação ambiental vigente no país.