Título da redação:

Fiscalização não é a solução

Tema de redação: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 27/09/2016

Desde o surgimento do homem há desmatamento, seja ele para meio de subsistência, quanto para crescimento e desenvolvimento econômico. Países como o Brasil usufruem dos locais desmatados para desenvolver o agronegócio (palavra que minimiza seu sinônimo, latifúndio, segundo ong’s ambientalistas como a Greenpeace). Para deixar esclarecido agronegócio trata tanto da agricultura quanto da pecuária. O desmatamento crescente possui vários fatores, como o de países Y (exemplo de países da Europa) que não possuem terras para cultivar o produto X (por possuírem terras desmatadas acima de 80%) influenciar países Z (como o Brasil) a cultivá-lo e por conta destes países X não possuírem desenvolvimento tecnológico suficiente para aumentar a produção sem precisar desmatar, acaba desmatando. Porém, a responsabilidade não é somente dos países mais desenvolvidos, já que os menos desenvolvidos quando possuem capital para elevar suas tecnologias não a fazem, já que segundo ONG’s ambientalistas é mais barato desflorestar do que investir nas terras já desmatadas. Em maio de 2016 o Brasil lançou novas ações para a fiscalização de monitoramento do desflorestamento, o sistema funciona como um programa de suporte para os órgãos como o Ibama. Mas é de bem comum que o Imazon fiscaliza a Amazônia há 20 anos e o desflorestamento nessa região cresceu em 216% como indica o relatório do próprio Imazon. Como inversão é visto que somente fiscalizar e punir não é o meio de frear e diminuir as porcentagens de desmatamento que tendem a crescer a cada ano. Para tanto é necessário que haja um alto investimento em tecnologias de irrigação, melhoramento das sementes, cultivo do solo. Já que dessa forma a terra de plantio é mais explorada e há menos descarta de frutos que não germinaram ou que morreram por irrigação incorreta. Tratando-se de irrigação há a distribuição de águas para regiões áridos, como o nordeste brasileiro. Outra forma (sendo essa a mais polêmica e mais difícil de ser enraizada na cultura) é a diminuição do consumo de carne, já que a mesma eleva em 70% o número de hectares desmatados, seja para criação de animais seja para produção de alimentos consumidos pelos animais de produção.