O Brasil ainda é considerado do setor primário, ou seja fornecedor de matérias primas e insumos alimentares, por conta do legado histórico. A Era dourada do sucesso econômico provenientes do café e o poder desse setor expresso na política das oligarquias. Atualmente, este é o terceiro maior exportador da indústria agropecuária, o que leva a reflexão sobre os impactos ambientais gerados ao longo de tempo por conta do uso de mecanismos para melhorar o rendimento da plantação e o desmatamento gerado. Em uma primeira análise, é necessária a percepção de que o agronegócio é um dos principais causadores do desmatamento, principalmente no centro oeste. Essa premissa se relaciona com os 80% do devastamento é causado por ele para áreas de pastagem. Essa percentagem exorbitante é realizada em detrimento apenas do lucro que é gerado por essa indústria, entretanto, sem a primordial responsabilidade civil-ambiental. Que esta por consequência, eleva a temperatura ambiental, diminuiu a retirada de CO2 do ambiente, pela baixa produção fotossintética, e muda o fluxos das massas de ar, que aumenta a seca nas áreas litorâneas do país. Além disso, o uso indiscriminado do agrotóxicos e alimentos transgênicos também são uma prerrogativa que deve ser levada em consideração nos impactos gerados. Isto porque ainda não se sabe a consequência da trangenia no âmbito das possíveis mutações genéticas. Entretanto, em contra partida, sua venda é indiscriminada e falta conscientizar a população por seus possíveis riscos. Ademais, os fertilizantes por impedir o desenvolvimento de determinada espécie na plantação, gera desequilíbrio ecológico, além de contaminar águas pluviais e assim ocasionar a bioacumulação em diversas espécies e sua mortandade. Fica evidente, portanto, que mesmo sendo o agronegócio de extrema importância para a economia do país, deve se haver a responsabilidade com o ambiente para recuperar décadas de exploração. Para isso, o IBAMA juntamente com o Ministério da agricultura e pecuária, devem delimitar a área utilizada para esse fim e fiscalizar com direto a multa ,a quem não cumprir, de dobrar o replantio do que foi desmatado. Além disso, a ANVISA com esse mistério, deve controlar a venda de agrotóxicos. Desta forma, usando as ferramentas certas, é possível construir um futuro promissor.