Título da redação:

Expansão do agronegócio e redução da qualidade de vida

Tema de redação: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 07/10/2016

O agronegócio vem crescendo e consigo trouxe o aumento da economia em paralelo a sérios danos ambientais devido às frágeis leis socioambientais e à natureza destrutiva da agricultura contemporânea. Em uma primeira análise, sob a ótica jurídica, o avanço do agronegócio e seus reflexos negativos no meio ambiente são intrinsecamente motivados por um sistema jurídico ineficiente e anacrônico. A fundamentação dessa correlação alicerça-se no fato de que as leis socioambientais vigentes mostram-se, em muitos momentos, ineficazes e brandas, não atendendo às demandas contemporâneas. Muitos países locomovem suas fábricas para o Brasil porque as restrições sobre impactos ambientais são menos relevantes. A constituição não impede como deveria o crescimento da poluição e desse modo a natureza brasileira encontra-se comprometida pela ignorância dos homens. Em segundo plano, as técnicas de agricultura no Brasil causam problemas não somente na natureza como também na saúde dos consumidores. A agricultura brasileira atual se baseia no plantation, técnica a qual se utiliza a monocultura e queimadas que por sua vez desgastam e empobrecem o solo, e em conjunto há grande desperdício de água, segundo o IBGE, 70% do desperdício de água no planeta é causado pela agricultura. Esse meio de produção utiliza a transgenia, a qual usa manipulação genética. Segundo o agrônomo europeu Émile Bouvier, apesar de não ser cientificamente provado, a estatística revela que a transgenia é responsável por inúmeros casos de câncer. Os prejuízos ambientais, portanto, têm como vetores a fraca legislação e a agricultura padrão do país. Nessa perspectiva, as ONGs de causas ecológicas devem pressionar o Estado para que ele renove as leis que têm como objetivo desacelerar o desgaste da natureza por ações antrópicas, e em contrapartida, o Estado deve por meio de publicidade e campanhas, estimular as grandes empresas a adotarem novas formas de produção de alimentos que não geram grandes impactos.