A conciliação entre economia e meio ambiente não é uma tarefa fácil, o avanço da tecnologia foi algo positivo para o agronegócio, porém trás consequências irreparáveis para a natureza. Com o aumento da população há a necessidade de se produzir mais alimentos, como previsto por Thomas Malthus. Com as revoluções agrícolas, como a revolução verde, percebemos que a quantidade de produção não é mais o problema, mas sim, os impactos caudados por essa superprodução. Thomas Malthus afirmou em sua teoria que a população crescia em um ritmo muito mais acelerado do que a produção de alimentos, e que isso desencarnaria uma crise mundial. Porém ele não contava com as técnicas que poderiam ser desenvolvidas para suprir a necessidade de uma grande quantidade de alimentos. Contudo, isso tem um preço, a natureza degradada, o solo desgastado pelos insumos agrícolas, a vegetação destruída para expansão do agronegócio e assim vai sendo alterado o equilíbrio da natureza. Essa equação não balanceada acaba tornado mais distante a conciliação entre meio ambiente e agronegócio. Além disso, a revolução verde industrializou a agricultura e estimulou o agronegócio, fazendo com que o uso de agrotóxicos fosse mais intenso contaminado as águas e o solo. O desmatamento ocorreu em larga escala para implantação de grandes monoculturas, tudo isso gerou um impacto bastante danoso à natureza. Segundo a confederação de agricultura e pecuária do Brasil, 21% do PIB brasileiro são advindos do agronegócio, porém devemos pensar em uma forma de não prejudicar o meio ambiente pela economia, o desenvolvimento sustentável é o melhor caminho. Em síntese, o agronegócio vem caminhando contra o meio ambiente e isso deve ser revisto. Há a necessidade das empresas ligadas ao agronegócio desenvolverem técnicas sustentáveis para a produção, como a rotação de culturas que permite que o solo se recupere dos danos causados pela agricultura. Além disso, a população pode incentivar o cultivo de orgânicos, é importante também que o estado tenha leis ambientais e órgãos de fiscalização