A globalização, advinda do pós segunda guerra mundial, proporcionou a humanidade uma grande evolução em relação ao meio técnico-científico-informacional, uma nova forma de mudar o mundo, novas tecnologias surgiram e levaram a uma vida melhor e mais fácil. Fácil para a humanidade, claro. Enquanto evoluíamos tecnologicamente acabamos por acelerar a degradação do meio ambiente, principalmente através de investimentos no setor agropecuário. A exemplo desta tragédia temos biomas brasileiros como a Amazônia, a floresta que se alimenta da própria floresta, que ao ser desmatada perde seu húmus e como são as florestas que atraem as chuvas, a precipitação no local vai diminuindo. Outro grande exemplo do Brasil é o Cerrado, que já ocupou 25% do território e conforme o tempo veio perdendo espaço para plantações de Soja, Feijão e Amendoim além de pastos para a pecuária essencialmente bovina. Vale lembrar que os bovinos, ao realizarem digestão, eliminam em grande quantidade o metano diretamente na atmosfera, sendo o Brasil segundo colocado na população mundial destes animais. Logo percebe-se que o vilão da história está na associação capitalista ao nosso errôneo método de produção de alimentos. O agronegócio vem rapidamente avançando sobre nossos recursos naturais destruindo até mesmo áreas de preservação ambiental. Estamos no século XXI e devemos deixar de lado ideias ultrapassadas e não ecológicas de nossos antepassados. Extrativismo, desmatamento, reflorestamento comercial (eucalipto) e outras técnicas que fomentam a agressão contra o meio ambiente devem ser barradas, Apenas desta forma podemos alcançar uma comunidade clímax entre a humanidade e o meio ambiente. Portanto, para que isto ocorra, algumas práticas devem ser adotadas. A principal delas é o reflorestamento da vegetação nativa sem fim comercial e a criação de unidades de conservação com alta fiscalização visto a importância do sequestro de carbono efetuado pelas grandes florestas. Hábitos alimentares também devem ser revistos, a carne bovina, por exemplo, deve diminuir sua participação em nosso dia a dia. Em relação à agricultura, pode-se substituir pesticidas e agrotóxicos pelo controle biológico e a utilização do chorume hidratado como fertilizante. O governo também pode auxiliar através do incentivo fiscal e público nestas práticas ou numa melhor legislação e fiscalização. Claro que para tudo ocorra bem o capitalismo deve sessar um pouco seus ânimos e acostumar-se à manutenção ambiental, moldando um futuro próspero e sadio para todo planeta.