O agronegócio sofreu intensas mudanças nas últimas décadas, principalmente com a invenção das sementes transgênicas e agrotóxicos pesados. Como disse o ex-presidente uruguaio Mujica: “O deus mercado organiza a economia...” e a economia é superiorizada em relação à sustentabilidade. No entanto, o avanço tecnológico não pode ser colocado em prioridade sobre a preservação do meio ambiente, pois é responsabilidade de todos os indivíduos garantirem que existirão recursos para as próximas gerações. A elite latifundiária agroexportadora é o grupo mais poderoso e temido do Brasil, por causa de acontecimentos como a morte do ambientalista Chico Mendes, um homem que se empenhou a criticar essa hegemonia. Essa oligarquia, além de desmatar grande parte dos ecossistemas brasileiros para a agricultura e a pecuária, causando grave perda da biodiversidade, também toma posse de terras indígenas, como o caso dos arrozeiros, no norte do país, que lutam pelas terras pertencentes à tribo Raposa Serra do Sol. A pecuária é o maior fator poluente do ar atmosférico e causador do efeito estufa, por conta da grande produção de gás metano pelo gado. Além disso, a criação de gado em quantidade excessiva também prejudica a água, contaminando os lençóis freáticos com esterco e tendo culpa até mesmo no aumento das chuvas ácidas, com participação na emissão de amônia. O Brasil é um dos principais prejudicados por esse fator, tendo o segundo maior rebanho bovino do mundo. O uso de transgênicos causa prejuízos quase imediatos ao meio ambiente, apesar de ainda não haver comprovação sobre os efeitos a longo prazo. A introdução dessas ‘novas espécies’ no ecossistema causa um desequilíbrio ambiental, podendo prejudicar todos os níveis tróficos do meio. A utilização de agrotóxicos pesados contra as pragas gera insetos mais fortes e resistentes, e também polui os rios com metais pesados. Portanto, o governo deve vigiar melhor o cumprimento das leis sobre o desmatamento, enviando guardas florestais para tal função, a utilização de transgênicos também deve ser monitorada para que não haja grandes interações das plantações com o ambiente e, a providência mais urgente é a redução do consumo de carne pela população, e o incentivo do governo para uma dieta mais saudável, além da melhor distribuição de alimentos para a população, para que haja uma diminuição das plantações, já que o homem produz 7 vezes o que consome.