A disponibilidade de promoções nas portas das lojas, chamando por ávidos compradores adquirirem novas peças, é só o começo de um pesadelo. Com o capitalismo, a necessidade desfreada de consumir aumentou, assim como as constantes dívidas, muitas feitas sem planejamento. No Brasil, a cultura do consumo é vigorosa, por isso, é preciso implantar uma educação financeira efetiva. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a educação financeira é o processo no qual os indivíduos compreendem conceitos financeiros, de maneira que, com informação e orientação, tornam-se conscientes e podem fazer escolhas responsáveis. Embora existam palestras de gestão e informações econômicas, as crescentes dívidas denotam falhas na educação individual. Em suma, a ausência de um sistema educativo consistente promove para que os cidadãos não possuam instrumentos para administrar corretamente sua renda. Indubitavelmente, em tempos de publicidade, o consumo pode ser analisado igualmente em crianças e adultos. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz, em seu livro Mentes Consumistas, os gastos descontrolados, com coisas que todos julgam ser uma maneira inocente, serve para recompensar por situações de estresse. Dessa maneira, a influência de sentimentos negativos estimula a compra impulsiva e desnecessária, que reflete no bolso. Logo, a introdução da educação financeira infantil é necessária para que forme adultos disciplinados financeiramente. Portanto, para que o Brasil garanta um ambiente saudável para seus habitantes, o governo deve dispor projetos educacionais sobre gestão de finanças nas escolas e universidades. Da mesma forma, o Ministério da Saúde, deve promover tratamentos para distúrbios emocionais, bem como, campanhas auxiliadoras do consumo planejado. Assim, com a eficiência dessas ações possibilitará a formação de uma sociedade educada financeiramente e comprometida com o futuro.