É indiscutível o potencial humano de modificar a natureza em detrimento de interesses, mesmo que sejam realizados atos destrutíveis. Em vista disso, ações que no período neolítico eram para garantir a sobrevivência, no decorrer foram intensificadas para manter o capitalismo. Por conseguinte, originando o agronegócio que inicialmente tentava não confirmar a teoria do malthusianismo, que indicada uma possível carência de alimentos. Porém, o avanço do agronegócio não só derrubou essa teoria, como gerou reflexos no meio ambiente. Atualmente, a quantidade de agrotóxicos utilizados pela agroindústria, além de afetar o solo invade os lençóis freáticos levando a contaminação das águas. Desta maneira, os agrotóxicos têm como finalidade controlar doenças e aumentar a produtividade, entretanto tem levado á poluição do aquífero guarani, importante pela sua extensão e volume de 45 milhões de litros. Por consequência, está água que já abastece Ribeirão Preto pode se tornar imprópria ao consumo, gerando uma reação em cadeira que ameaça o equilíbrio ecológico. Ademais, no Brasil, a cana de açúcar que no período colonial deu início ao surgimento de latifúndios, agora dá lugar a soja e ao gado que ameaça a floresta amazônica. Desta, forma, a evolução econômica esta conflitante ao causa erosão dos solos desprotegidos, surgimento de ravinas e voçorocas devido o desmatamento, inclusive ocasiona a compactação pelo gado. Como também estimula a realização da coivara por pequenos agricultores para baratear os custos e competir com os latifúndios. Como resultado estas inadequações do agronegócio ferem a sociedade ao destruir um bem da humanidade. Portanto, o agronegócio tem atuado de forma insustentável e tende a gerar futuros solos improdutivos, além da destruição da floresta considerada o pulmão do mundo. Desta maneira, torna-se necessário que o Ministério da Agricultura proíba o uso de agrotóxicos e invista em pesquisas e projetos que buscam outras vias para aumentar a produtividade. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve utilizar mais radares para fiscalizar o desmatamento ilegal na Amazônia, assim auxiliando no equilíbrio entre o bem estar humano e ambiental.