O Brasil, diferente dos Estados Unidos, foi a princípio colonizado para ser explorado. Inicialmente com a extração de madeira, depois veio a cana-de-açúcar, o ouro, café, entre outros. Vindo a se tornar um forte competidor na indústria do agronegócio. Todavia, vêm negligenciando políticas de sustentabilidade e regras de preservação. O país tupiniquim possui vastas riquezas naturais, e é detentor de algumas alcunhas por isso, tais como: pulmão e celeiro do mundo. No entanto, esta realidade vem se perdendo nos últimos anos. Devido ao uso indiscriminado destes recursos. Em 2015, por exemplo, houve um crescimento de 24 % da taxa de desmatamento da Amazônia em relação a 2014, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Essas áreas muitas vezes são usadas para o plantio de produtos agrícolas como soja e cana-de açúcar ou utilizado para a pecuária. Cerca de 20% do PIB nacional é decorrente de produtos do agronegócio. Um número considerável, mas pouco compensatório se analisarmos o custo benefício. Por exemplo, um Iphone custa em média três mil reais e a tonelada da soja mil reais, segundo dados da Ibovespa, logo, seria necessário exportar três toneladas de soja para importar um único aparelho Iphone. Portanto, o governo deve incentivar a formação de jovens voltado para o desenvolvimento tecnológico. Para isso é necessário uma reestruturação do sistema educacional, adicionando conteúdos como: programação de computadores e desenvolvimento de sistemas. Para que haja uma mudança do foco de exportação de commodites, para a exportação de tecnologia. Outro ponto é a intensificação das fiscalizações. O código florestal prevê que 80% de áreas amazônicas e 35% de cerrado devem ser preservadas em cada uma propriedade privada. Logo, é importante que o Estado faça um reaparelhamento dos órgãos fiscalizadores e modificações na legislação, tornando as penalidades mais severas.