Ao longo das décadas, o avanço do agronegócio no Brasil tem feito emergir a necessidade de aliar interesses econômicos à preservação do meio ambiente. Priorizando-se o lucro em detrimento dos prejuízos ambientais , muitas ações, essencialmente ilegais, têm dificultado a vida de grande parte da população e colaborado com a destruição do patrimônio histórico-natural do país. A ambição lucrativa existente na extração de recursos naturais têm se expressado de forma veemente no território brasileiro, em especial nos últimos anos. Segundo relatório do INPE, 7989 km² foram desmatados na Amazônia entre Agosto de 2015 e Julho de 2016, fato que, estando relacionado à ação de madeireiras ilegais, tem comprovado o desequilíbrio entre a ação humana e a preservação dos recursos naturais. Entretanto, a ameaça trazida pelo agronegócio tem se estendido também aos demais biomas nacionais. A expansão desenfreada da fronteira agrícola no Cerrado é, neste sentido, a materialização da destruição progressiva dos recursos existentes em seus ecossistemas, dificultando a vida da população circundante e apagando o caráter singular de sua existência. Portanto, se faz necessário o estabelecimento de medidas eficazes de fiscalização, por parte do governo federal, que visem erradicar o desmatamento ilegal na Amazônia e estabelecer limites para a expansão da fronteira agrícola no Cerrado. Dessa forma, as ameaças à biodiversidade da nação poderão ser atenuadas, encontrando-se o equilíbrio entre o avanço do agronegócio e a proteção do meio ambiente.