É preocupante a crescente agressão que a natureza vem sofrendo decorrente do avanço do agronegócio. Embora seja uma atividade rentável e importante para o país, acarreta inúmeras consequências negativas. É necessário buscar um ponto de equilíbrio, para que tamanha interferência nos processos da natureza não tragam consequências irreversíveis para as futuras gerações. São inegáveis os benefícios econômicos que o agronegócio trouxe para o país. A grande exportação solicitada de soja e algodão impulsionou a necessidade de aumento de terras para seu cultivo. Porém, a busca por tais espaços deve ser feita levando em consideração o meio ambiente, visto que os lucros que o desmatamento trás hoje para a economia, no futuro, trará dívidas ambientais drásticas e irreparáveis. Outra atividade que anda interligada e tem contribuído negativamente para o meio ambiente é a pecuária. Áreas são desmatadas para a criação desse gato, que consome a água que esta em escassez e libera metano na natureza, gerando impactos ambientais negativos. E, unindo ambas as atividades, as madeiras extraídas para abrir espaço para o pastoril são ilegalmente comercializadas, ambas contribuindo assim com 70% do desmatamento da floresta amazônica. Fica claro, portanto, a necessidade de utilizar sempre práticas menos agressivas ao meio ambiente. Incentivo ao reflorestamento e uma maior fiscalização de áreas da retirada ilegal de madeira se fazem necessárias para conter ao avanço do desmatamento ambiental. E claro, punições sérias para quem não cumprir o combinado.