Título da redação:

AgroDestruição

Tema de redação: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 09/10/2016

A modernidade trouxe seus custos, uma população mundial cada vez maior e um acréscimo enorme no uso de energia, água e alimentos, até que a Revolução Verde iniciada na década de 50 criou meios, como a mecanização do campo, que permitiram contornar parte desses problemas, mas intensificaram outros, pois o aumento da área agrícola caminhava conforme o avanço da Revolução. Na época atual, o agronegócio brasileiro desmata muito para o avanço das fronteiras produtivas, além de tomar medidas que afetam profundamente as matas restantes, ou protegidas, e a biodiversidade local O Brasil é o segundo país com a maior cobertura vegetal do mundo, atrás somente da Rússia, entretanto, o desmatamento está reduzindo de forma significativa a vegetação. Sendo um dos maiores agroexportadores mundiais, e em crescente demanda de produção, a destruição de matas e florestas é o caminho mais rápido para obter terras férteis e cultiváveis, porém, grande parte da área destruída é usada para a criação de grandes latifúndios de terra que só usam cerca de 30% da capacidade produtiva do local desmatado, ou seja, diversas florestas são devastadas e áreas de importância ambiental, destruídas, para que apenas uma pequena extensão da terra seja usada. Além de não saber usar a terra eficientemente e por conta disso desmatar cada vez mais, o agronegócio brasileiro toma medidas que afetam a biodiversidade e o uso das terras no futuro. A necessidade de uma produção melhor e mais rápida faz crescer o uso de diversos produtos de controle químico, como pesticidas e agrotóxicos, que afetam a fauna local e aquilo que resta das matas, em detrimento de medidas sustentáveis de controle biológico, que são eficientes para a proteção das plantações, como uso de inimigos naturais ao que causa dano nas plantas, e melhor uso da terra, como rotações de cultura e fertilizantes naturais. Portanto, o meio ambiente brasileiro sofre severamente por conta das ações do agronegócio, e as medidas, como manejo, conservação e desenvolvimento sustentável do campo, criadas na Rio-92 têm se mostrado insuficientes. As medidas tomadas precisam ser incisivas, como uma avaliação geral do campo, para o uso da terra de maneira eficiente, por meio dos governos, principalmente o Ministério da Agricultura, além de incentivar o uso de práticas sustentáveis no campo, em troca de benefícios, como isenção de certas taxas e impostos sobre a produção.