Após a Revolução-Técnico-Científico, a população mundial teve um crescimento exponencial. Isso se deve ao fato das melhorias na saúde e aprimoramento da ciência. Contudo, para que se possa abastecer a massa populacional o agronegócio está destruindo recursos essenciais da natureza. Tal dilema é fruto, principalmente, das técnicas empregadas no campo e a falta de leis que priorizem a proteção e regulamentação do uso das terras agricultáveis, uma vez que, são propriedades do ecossistema para benefício de todos os seres vivos. Os métodos de adubagem e remediação do solo podem provocar sérios problemas a cadeia biótica ali presente, pois, os agrotóxicos ocasionam a morte das bactérias nitrificantes das raízes das plantas, causando um efeito bio acumulativo que, se dá quando as toxinas se acumulam nas células vegetais e essas, por sua vez, passam aos humanos que ingerem o alimento, seja diretamente ou não. Causando a intoxicação do solo e problemas graves de saúde, como, o caso do DDT(dicloro-difenil-tricloetano) que na década de 1990 envenenou 114 trabalhadores rurais no estado do Acre, segundo a revista Verde, reportagem de fevereiro de 2014. Soma-se a isso, o fato das leis vigentes estabelecerem poucas medidas de fiscalização contra o uso dos insumos e o desmatamento desenfreado, haja vista que, são poucos os incentivos para o melhor aproveitamento do solo e o desenvolvimento de técnicas sustentáveis de produção. Dessa forma, o empresário não vê-se intimidado ao derrubar quilômetros de florestas virgens, ocasionando o aumento do efeito estufa ao diminuir a absorção do dióxido de carbono que as plantas ali faziam. Em suma, a produção de alimentos e afins deve continuar a crescer. Porém, medidas devem ser tomadas para solucionar os problemas supracitados. Para isso, poder-se-ia montar uma parceria entre o Ministério da Agricultura, faculdades e centros de pesquisas para que aprimorem as plantas com a utilização da biotecnologia, fazendo com que tais possam produzir mais em menores espaços com custo menores e acessibilidade ao produtor rural. Como também, a criação de um órgão, cuja função maior, seja a fiscalização e capacitação do agricultor e também incentivos fiscais àqueles que promoverem de alguma forma a sustentabilidade em suas propriedades.