Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, a partir da década de 70, a temática de exportação agrícola consolidou-se e permaneceu forte. A evolução das técnicas de plantio se tornou mais intensa em decorrência dos grandes lucros obtidos , alavancando a economia brasileira. Com isso, surge a devastação de diversas vegetações e a contaminação de rios com o avanço da fronteira agrícola, dessa lógica excludente que persiste intrinsecamente ligada à realidade do país pela utilização de agrotóxicos, visando uma maior lucratividade na produção. Em primeiro plano, nesse contexto o desmatamentos regiões na fronteira agrícola é fomentada pela falta de importância dada à vegetação brasileira. A fundamentação dessa correlação alicerça-se no fato de que o governo mostra-se, em muitos momentos, ineficaz, não atento as necessidades ecológicas; ao passo que, leis direcionadas ao agronegócio não são capazes de proteger essas áreas da devastação. Nesse sentido, segundo pesquisas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, cerca de 45% da vegetação da Caatinga, já foram desmatados até o ano de 2015. Dessa forma, como consequência, a biodiversidade é destruída, os solos se empobrecem, processos de erosão se iniciam e ocorre enchente e assoreamento dos rios. Ademas, em segundo plano, a intensa utilização de agrotóxicos na agricultura, é motivada pela fragilidade legislativa sobre esses produtos. Essa ligação econômica-ambiental decorre das altas demandas internacionais, que sustentam esse forte mercado, e a falta de estímulos dados para a utilização consciente das terras agrícolas. Nessa perspectiva, em artigo publicado pelo site "Ecycle", evidencia que o agrotóxico é bioacumulável, causando intoxicação da fauna local e o empobrecimento do solos. Desse modo, a imprescindibilidade de superação desse panorama surge como desafio da modernidade. Dessa maneira, com o intuito de reverter esse panorama, a sociedade deve pressionar por meio de campanhas as instancias legislativas federais para que tornem as leis mais rígidas, a fim de que o uso do agrotóxico seja diminuído, adotando formas alternativas de plantio como os orgânicos. Ações publicitárias - em mídias como televisão, rádio e internet - em conjunto, devem buscar a conscientização e o estímulo dos agricultores a preservação da vegetação brasileira. Assim o alcance dessas ações serão relevantes conquistas ambientais, de modo que se redesenhe um futuro de efetiva paz.