Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 25/05/2018

Com o advento da Revolução técnico-científica, que se deu a partir da segunda metade do século XX, foram possíveis inúmeros avanços que abrangessem as mais diversas áreas da vida. Com isso, a área da saúde também avançou muito, aumentando, assim, a qualidade e expectativa de vida da população. É preciso, todavia, reconhecer que a mesma Revolução, que fez surgir tantos benefícios com a tecnologia, ajudou desenvolver um estilo de vida em que o homem está constantemente sobrecarregado, trabalhando longas horas, sempre em busca de estar atualizado, mas nunca com tempo para cuidar da saúde física e mental, o que acarretou em um dos problemas mais comuns da modernidade, o excesso de ansiedade. Cabe analisar, em primeiro plano, que a ansiedade é um sentimento inerente e normal ao corpo humano, quando experimentado em pequena escala e esporadicamente, em frente de situações que podem provocar medo, tristeza ou expectativa. Porém, quando esse sentimento passa ser frequente e causar danos à rotina do cidadão, torna-se uma patologia, em que, quem a possui desenvolve preocupações excessivas com eventos que estão por vir, taquicardia e até fobia perante situações novas. Dessa forma, é válido pontuar que a rotina do brasileiro é um dos gatilhos para o desenvolvimento da doença , já que a preocupação com os cargos laborais é grande, o estresse sempre presente no ambiente de trabalho e o mercado gradativamente mais competitivo e pequeno, como mostra o IBGE, divulgando que o desemprego do país atingiu 13 milhões de pessoas no início de 2018. Nesse cenário, em que a vida moderna submete os indivíduos a muitas atividades diárias, e sem o preparo psicológico adequado, a preocupação excessiva só aumenta e o resultado é inevitável: o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos e ansiedades do mundo, alcançando 24% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS). O mais preocupante, contudo, é constar que o preconceito com as patologias da psique, se torna um grande impedimento para busca de ajuda. Assim, com medo de julgamento alheios, os indivíduos postergam a procura pelo tratamento , podendo agravar a situação e levar ao desenvolvimento da depressão que já atinge cerca de 6% dos brasileiros, segundo a OMS, revelando um quadro preocupante para o país. De forma análoga ao primeiro Princípio Newtoniano, que defendeu que, para toda ação, há uma reação, faz-se necessário ações que inibam o crescimento da ansiedade no país. Cabe, então, ao Governo Federal, na figura no Ministério da Saúde, veicular propagandas nas mídias sociais e na televisão, incentivando as pessoas a cuidarem da saúde mental, desmistificando o preconceito existente com as doenças psíquicas. Dessa forma, a reação esperada para essa ação é que os afetados procurem ajuda profissional cedo e tratem a doença, diminuindo, assim, os índices de crescimento no país. Por fim, a família pode contribuir, através de diálogos afetuosos dentro dos lares incentivando a vítima procurar tratamento, tendo em visto que muitos afetados possuem a família como apoio principal para superar as dificuldades.