Em meados do século XX, o escritor austríaco Stefen Zewing mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zewing escreveu um livro cujo título é reiterado até hoje: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando se observa o aumento dos casos de ansiedade no Brasil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, os elevados casos de transtorno de ansiedade e a falta de informação sobre tal temática, corroboram para problemática ter continuidade. A ansiedade é normal e necessária para a vida humana, sendo uma resposta do cérebro uma situação de perigo. Todavia, quando a ansiedade passa a fazer parte rotina indivíduo, pode ser visto como um grave problema que vem assolando o Brasil contemporâneo. Segundo a OMS, 9,3% dos brasileiros sobre algum tipo ansiedade, sendo este número três vezes maior que a média mundial. Comprovando a real existência do Transtorno da Ansiedade(TAG) que se assenta em todas as classes sociais, favorecendo em um decrescimento da econômico brasileira, visto que, os próprios, possuem grande dificuldades em resoluções de pequenos impasses na vida cotidiana. Todavia, a falta de informação sobre tal temática sucumbe o psicológico gerando abertura para novos problemas. A ansiedade quando não tratada contribui para o desenvolvimento de distúrbios ainda maiores, como: a crise de pânico, fobias, sociais, crise pós tratamento, estresse pós-traumático e até mesmo levar a depressão. A depressão não deve ser confundida com a crise de ansiedade, apesar de semelhantes, possuem barreiras diferentes, sendo a ansiedade vinculada às preocupações negativas e futurísticas enquanto a depressão retrata esse mesmo processo, porém, ligado a ações passadas. Entende-se diante do exposto, a real necessidade de medidas para a efetivação dos ideais escritos no livro. Cabendo ao Ministério da Saúde junto a ONG’s associar forças para implantação de oficinas de meditação e yoga em locais públicos-privados, com acompanhamento profissional. Maior acessibilidade da população a Postos de Saúde com consultas a psiquiatras. Ademais, o Ministério das Comunicações em acréscimo com o Ministério do Trabalho devem disponibilizar maiores informações sobre o excesso de preocupações que levam a ter a ansiedade atividades internas que desestressem e minimizem as preocupações diárias. Seguindo assim a frase de Platão “o importante não é viver, mas sim viver bem”.