Durante o século XIX, a escola literária romântica dominava com sua subjetividade e exagero. Obtendo grande relevância no período conhecido por ultrarromântico, o qual influenciou altos índices de suicídios na Europa, devido ao exagerado pessimismo. No contexto da Revolução Técnico-Científico-Informacional, o comportamento humano transforma-se rapidamente, e os indivíduos estão sofrendo psicologicamente com isso. O Brasil, por exemplo, tem vivido um progressivo aumento no número de pessoas com ansiedade, a qual está causando grande preocupação para o Ministério da Saúde. É indiscutível que as transformações no comportamento humano têm deixado grande parte da população vivendo com inquietação, medo e irritação, causas da ansiedade que refletem no modo de vida dos indivíduos, fazendo com que isso seja considerado um mal para o século XXI. Além disso, a correria tem deixado à população vivendo no modo automático, como máquinas, gerando desafios para as relações interpessoais. Desse modo, fica evidente que essa problemática tende a se agravar se o ritmo de vida das pessoas permanecerem. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a ansiedade atinge 33% dos brasileiros ficando nítida a intensidade desses reflexos do mundo contemporâneo no país. Visto que, o mundo globalizado é marcado pelo poder do capitalismo, a sociedade tem vivido no ideal de que a felicidade é fruto do poder monetário. De modo que, o desejo de conseguir sempre mais é constantemente alimentado o indivíduo tende a não satisfazer-se facilmente, sendo invadido por sentimentos negativos. Com isso, a saúde mental da população brasileira tem sofrido. Infere-se, portanto, que esse problema de saúde do Brasil necessita da atenção do Estado. Compete ao Governo Federal unido ao Ministério da Saúde oferecer para todas as pessoas que enfrentam ansiedade, um acompanhamento psicológico através do SUS, ajudando-as na superação desse desafio. Cabe a Mídia, de forma geral, propagar informações acerca desse mal, ajudando as vítimas na identificação e auxiliando-os. E a Família, quando algum membro passar por isso, deve oferecer amparo, ajudando a livrar das frustações através do amor, elevando os sentimentos positivos, não o capital. Com tudo isso, o Brasil vai diminuir o número de cidadãos que sofrem de ansiedade.