Conforme o sociólogo Georg Simmel, a modernidade mudou o ritmo de vida das pessoas. Destarte corroborando a situação do Brasil que confere cenário desafiador no qual a crise política, econômica, os elevados indíces de violência, desigualdade é demais chagas sociais impulsionam o aumento de casos de transtorno de ansiedade. Dessa forma a Organização Mundial da Saúde classifica o Brasil como o país de mais ansiosos no mundo. Parafraseando o alemão W. H. Auden em um poema após a Segunda Guerra Mundial, ele relata o horror causado pelo combate e o comportamento das pessoas que passaram por esse período e desenvolveram ansiedade patológica. Assim como a falta de compreensão que parte da população tinha com o distúrbio. Tal conjuntura ê percebida no Brasil hodierno onde cidadãos ainda não entendem que ansiedade não passa com o tempo, que psicoterapia não é sinônimo de loucura, dentre outras conclusões errôneas. Além disso, cabe enfatizar que a ansiedade, como relata Augusto Cury em seu livro Ansiedade - como enfrentar o mal do século, que essa doença psiquiátrica pode levar a outros transtornos mentais como a bipolaridade, depressão, taquicardia dentre outros, por isso mesmo deve ser acompanhada por um profissional da saúde mental de perto. Contudo, muitas pessoas não o fazem pensando que a ansiedade passará com o tempo, o que só agrava o caso. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de debate sobre a ansiedade que seja claro e objetivo. Posto isso, é mister ação concomitante do Ministério da Saúde e Ministério da Educação que criarão palestras nas escolas e universidades abordando temas como: ansiedade não está ligada ao envelhecimento, técnicas de meditação e relaxamento, ansiedade não passa com o tempo e outros tópicos. Dessa forma mitigando o aumento dos números de ansiedade, já que a melhor compreensão do distúrbio e tratamento cedo levará a melhora do estado ou até mesmo ajudará algumas pessoas a nunca chegarem ao nível de transtorno de ansiedade.