Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 18/03/2018

A ansiedade está presente na história humana desde a Pré-história. Isso pode ser representado pelo próprio instinto de sobrevivência, afinal, sua capacidade de permanecer alerta a todo instante garantiu a sua permanência em ambientes selvagens. No entanto, com o advento da modernidade, a vida ganhou um novo ritmo e tornou a própria ansiedade uma problemática, a qual, no contexto brasileiro, pode ser justificada tanto pelo novo estilo de vida urbano como pela falta de entendimento dos sintomas da doença, de acordo com o grau o qual se manifesta. A vida urbana, para a maior parte da sociedade brasileira, é algo novo. Mesmo tendo mais da metade da população vivendo em cidades desde os anos de 1970, ainda não houve desenvolvimento de um eficaz sistema de convívio em locais públicos ou privados. Ou seja, em sua rotina, o brasileiro vive rodeado de estresse e, com a nova velocidade vital, caracterizada, sobretudo, pelos avanços tecnológicos, a necessidade de se resolver problemas e agir o mais rápido possível tornou-se parte das pessoas. Todavia, na maioria dos casos, o imediatismo esbarra em contratempos, seja na fila do caixa no mercado, seja na resposta em uma rede social. A questão é: a busca por rápidas ações acaba causando angústia e, com isso, a ansiedade vem atingindo progressões geométricas da população. Nervosismo, preocupação, medo constante, insônia, taquicardia, falta de ar. Esses são alguns sintomas que, segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 10% dos brasileiros convivem diariamente. Isso, pois, segundo relatório divulgado pela própria agência, o Brasil é o país com maior número de casos de ansiedade no mundo. Mas, não é só o número alto de casos que caracteriza a problemática. Isto é, a própria ansiedade, além dos problemas imediatos, pode ser precursora de outras doenças psicológicas como depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), síndrome do pânico bem como incentivar o desenvolvimento de fobias. Em suma, tais prognósticos afetam a vida pessoal e profissional de todo um grupo de convívio. Dessa forma, vê-se a necessidade de soluções para combater o crescente número de diagnósticos de ansiedade. Para isso, o Ministério da Saúde deve desenvolver campanhas nas redes sociais, na televisão e em postos de saúde, em que se exponha os sintomas e como é realizado o tratamento do indivíduo ansioso. Do mesmo modo, nas escolas, é preciso desenvolver campanhas, incluindo os alunos em debates, os quais incentivem o diálogo e estimulem os estudantes a buscarem ajuda caso se encontrem apresentando sintomas de ansiedade.