Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 06/03/2018

Em 2017 o Brasil ocupou o 1º lugar do ranking mundial em casos de ansiedade. Não orgulhosos disso, os pesquisadores tem procurado entender as causas que tem levado a essa doença. Porém, nas ruas o cidadão comum demonstra na maioria das vezes não compreender a doença e seus processos. Com um cotidiano que favorece ao desenvolvimento doenças psicológicas, a sociedade moderna tem buscado lutar contra. No mesmo ano de 2017, a OMS, colocou como tema do dia mundial da saúde “é preciso dialogar”, chamando a atenção de todo o mundo para a necessidade de reconhecer e combater a ansiedade e depressão. O perfil epidemiológico da ansiedade no Brasil relata que 9% da população tem sofrido com a doença ( dados do Estadão). A ansiedade é um estado natural do sistema nervoso, que é ativado para nos deixar em estado de alerta, atentos a um possível perigo. Isso se torna patológico quando esse estado é prolongado e exacerbado repetidas vezes. É normal estar tenso perante uma situação difícil no trabalho, porém, não é normal ter uma imensa dificuldade de relaxar após o problema ter passado. As maiorias dos pacientes só procuram ajuda médica/psicológica quando estão desenvolvendo sintomas físicos como: Insônia, náuseas, dificuldade de concentração, tensão muscular. Sabendo da alta prevalência dessa doença, pergunta-se: o que a tem causado? Inquestionavelmente, afirma Augusto Cury, o cenário da sociedade atual modifica algo que, de acordo com ele, é inviolável: o ritmo de construção dos pensamentos. A revolução tecno-cientifica fez com que a velocidade e o bombardeamento de informação tornassem parte íntima da vida do ser humano. “Vivemos em um tempo na qual tudo é instantâneo e isso tem feito com que o ser humano passasse a ter dificuldade em realizar algo que sempre foi natural dele: desligar-se, desconectar-se, refletir-se” – Conta o Psiquiatra Augusto Cury. Esse é um dos mais importantes fatores causais da doença. Outra problemática encontrada nesse quadro, é o fato de que as pessoas tem demorado a se perceberem doentes, o preconceito ainda existente em torno das doenças psicológicas, faz com que o paciente tenha dificuldade de se assumir doente. Além disso, a falta do desenvolvimento do autoconhecimento na cultura ocidental, também faz com que a percepção do estado doente seja tardio. Percebendo esses fatos, reconhecemos a urgente necessidade de desenvolvermos, como na cultura oriental, práticas que nos levem ao autoconhecimento (meditação, psicoterapia, terapia reike, etc.) essa conscientização pode ser desenvolvida pelos profissionais de saúde atuantes na rede pública e privada, além de campanhas voltadas a valorização do serviço de saúde psicológico (Psicólogos e Psiquiatras). Essa atenção só é concretizada com um incentivo financeiro e apoio das políticas públicas: maior quantitativo de psicólogos e psiquiatras para atender a população no SUS.