A revolução científica e tecnológica, que nos ofereceu progresso, agora é vista como responsável por introduzir problemas globais. Desse modo, nada mais parece fixo e assim, nascem os casos de ansiedade no Brasil. Vale ressaltar que o quadro socioeconômico do país não é dos melhores, além do alto nível de desemprego, em síntese, contribuem para a preocupação dos cidadãos. É sabido que a rapidez tecnológica disseminou o acesso a informação, por conseguinte, são tantas notícias divulgadas diariamente e isso faz com que os leitores parem no meio da matéria, ou passem os olhos brevemente sobre o texto. Nesse ínterim, observa-se também o fato de os anúncios publicitários do Youtube serem cada vez menores, haja vista que, devido ao estilo de vida dos usuários, certamente, o anúncio será cortado, por isso, as empresas de marketing realizam anúncios de apenas 5 segundos e em breve, esse tempo será reduzido em detrimento da quantidade de informação que poderá ser passada em um curto período de tempo. Em suma, a ansiedade brasileira é denotada pelo seu estilo de vida. Por outro lado, existem os problemas financeiros que cercam as famílias, nesse caso, considera-se normal determinado grau de preocupação, mediante a crise financeira enfrentada pelo país. No entanto, é difícil dosar os pensamentos aflitos, só então, a ansiedade torna-se perigosa. Como resultado, o indivíduo passa a apresentar alguns sintomas como taquicardia, insônia, aumento de pressão arterial e até mesmo dificuldade para respirar. Tais sintomas revelam o nível de ansiedade que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 4 em cada 10 brasileiros sofrem dessa doença. Aliás, como a ansiedade é uma doença, deve ser tratada. Ademais, a ansiedade é considerada a doença do século XXI, pode-se afirmar que seu aumento no Brasil decorre não apenas pelo estilo de vida dos brasileiros como, principalmente, pela falta de orientação e preconceito que existe em meio a população para com os psiquiatras, terapeutas e psicólogos. Afinal, nenhum indivíduo deseja ser visto como um "doente mental" tampouco admite que necessita de ajuda profissional. Destarte, esse pensamento preconceituoso por parte da população impede o avanço das ciências que possibilitam o tratamento dos ansiosos. Infere-se, portanto, para conter o avanço da ansiedade no Brasil, cabe ao Governo Federal designar verba por meio de licitações às prefeituras municipais -de acordo com a população do município-, logo, a administração municipal pode investir em exames psiquiátricos nas Unidades de Pronto Atendimento, por meio da ampliação do quadro de médicos especialistas e compra dos equipamentos necessários para o procedimento, desse modo o atendimento aos cidadãos será eficaz. Além disso, programas como yoga e meditações devem ser ofertados nas escolas, por meio da contratação -realizada pela prefeitura- de profissionais da área, de modo a evitar o aumento da doença. Somente assim, a população receberá o amparo necessário para enfrentar essa problemática.