Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 27/02/2018

A ansiedade é uma reação comum do corpo humano diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. Entretanto, quando esse sentimento persiste por longos períodos de tempo e passa a interferir nas atividades do dia a dia, a ansiedade deixa de ser natural e passa a ser motivo de preocupação. Nesse sentido, o bombardeio de informações diárias e as diversas cobranças sociais são alguns dos fatores que elevam o número de casos desses transtornos no Brasil e no mundo. Em virtude disso, é notória a necessidade de mudança desse quadro no panorama social. Em primeiro plano, é visível que a exposição excessiva às mídias sociais gera ansiedade. Grande parte da tecnologia residencial brasileira hoje é voltada para os canais de telecomunicações, que criam e disseminam dados novos a todo o momento. Tais avanços são de grande importância para a humanidade, entretanto, o seu mau uso gera vícios comportamentais, que sobrecarregam o cérebro humano de informações, elevando a possibilidade de transtornos psicológicos. Em segundo plano, é perceptível que as cobranças sociais contribuem para a elevação do problema. Existe uma ideia coletiva, errônea e estereotipada de que o indivíduo precisa se formar, ter um bom emprego, ganhar bem, casar e ter filhos antes dos 30 anos. Por isso, muitas pessoas se sentem extremamente frustradas quando não conseguem alcançar tal padrão, e desenvolvem sinais de ansiedade patológica como irritabilidade, inquietação, medo excessivo, taquicardia, entre outros. Em virtude disso, é importante mudar esse quadro na sociedade brasileira. O Ministério da Saúde deve disponibilizar mais serviços de atendimento psicológico e psiquiátrico, com o intuito de facilitar o tratamento de pacientes com transtorno de ansiedade. Cabe aos indivíduos controlar melhor o tempo dedicado às redes sociais e outras mídias de informação, com o objetivo de diminuir a sobrecarga cerebral. As escolas, portanto, podem ensinar a importância das diferenças, através de debates, palestras e dinâmicas de grupo, visando diminuir a visão estereotipada das próximas gerações, pois, como afirma o educador e filósofo Paulo Freire “se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela há mudança”.