Diariamente o povo brasileiro enfrenta situações desafiadoras. A crise financeira, os alarmantes índices de violência e a desigualdade social presentes no país instigam os limites de qualquer um. Além disso, o estilo de vida da atualidade impões às pessoas uma rotina deveras estressante, na qual um conjunto de agentes externos aumenta consideravelmente a ansiedade da população. A soma desses fatos associada à típica passionalidade latina possibilitou ao Brasil ocupar a desconfortável liderança mundial no ranking de prevalência de ansiedade no mundo. Para combater esse mal da modernidade, governo e comunidade devem unir forças para id notificar e mitigar os agentes estressores, bem como minimizar os efeitos colaterais relacionados aos casos de ansiedade patológica no país. A forte crise que assola o Estado afetou a rotina de todos. O medo do desemprego, a elevação dos preços e a precariedade dos serviços públicos of3tados são responsáveis por uma gama de desconfortos que abalam a saúde física e mental da população brasileira. É bastante frequente encontrar quem sofra com problemas para dormir, gastrite nervosa, alterações de apetite e outros tantos sintomas provocados pela incerteza de futuro oriunda do atual cenário nacional. Nas estatísticas sobre ansiedade, as mulheres assumem a liderança no número de casos pois procuram os servições de saúde com maior frequência, sofrem com alterações hormonais que interferem no humor e também são vítimas frequentes dos mais diversos tipos de agressão. Contudo, a ansiedade e inerente ao ser humano e o sentimento por si só não é o problema. As pressões e exigências características da modernidade incitam os brasileiros a seguir um ritmo de vida angustiante. O transporte público lotado, trânsito caótico, poluição, má alimentação, metas muito elevadas e o uso excessivo das redes sociais podem levar o indivíduo a desenvolver um quadro de ansiedade patológica. Esta, por sua vez, interfere no cotidiano e prejudica a saúde dos afetados, podendo evoluir para quadros mais graves como a depressão e o suicídio. Diante do crescente número de afetados no mundo, a Organização Mundial da Saúde faz alerta para que os governantes das nações deem mais atenção ao assunto e priorizem medidas para amenizar as consequências dessa doença que acarreta grades perdas para a sociedade. Para combater a ansiedade generalizada no Brasil é necessário que haja a convergência de poderes públicos e privados para possibilitar melhores condições de vida para a população em geral. Promover campanhas de saúde mental, combater a violência urbana e equiparar direitos entre os gêneros são fatores decisivos para a diminuição dos fatores estressantes. A identificação e o tratamento dos doentes não só minimiza o impacto financeiro dos afastamentos mas contribui para a restauração do equilíbrio necessário ao bom desenvolvimento da sociedade.