Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, vive-se atualmente em tempos de uma modernidade líquida, que é caracterizada pela rapidez no fluxo de informações e pelo ato de viver sempre no futuro.No Brasil, esses fatores corroboram para uma sociedade cada dia mais ansiosa. A capacidade de antecipar situações fora de grande importância para a evolução da espécie humana. Porém, com a rapidez do fluxo de informações essa capacidade torna-se motivo de preocupação. Desse modo, destaca-se as redes sociais, cujo o Brasil é o país com o maior número de usuários ativos, como o principal canal transmissor de informações. Nessas, o brasileiro é exposto a várias notícias sobre assaltos, homícÍdios e outras tragédias, que aliadas aos problemas de segurança pública, formam indivíduos cada vez mais ansiosos. Além disso, desde o individualismo renascentista é destacada a comparação entre indivíduos, e nota-se que essas redes trazem comparações desleais que geram uma ideia de fracasso individual, porquê a vida do outro é sempre mais atrativa. Entretanto, nem sempre os casos de ansiedade estão ligados as redes sociais , pois em tempos de crise econômica, a patologia pode instaurar-se em virtude das incertezas levatandas acerca do futuro.O desemprego que já atinge cerca de 13,7 % dos brasileiros, segundo pesquisa da Folha de São Paulo realizada no mês de abril de 2017, é um dos principais causadores dessa doença. De outra parte, num mercado de trabalho extremamente competitivo é comum o aparecimento das primeiras crises, que são causadas por prazos cada dia menores e tarefas cada vez mais exaustivas. Portanto, faz-se necessário a intervenção do Ministério da Saúde por meio da criação de campanhas publicitárias promovidas pela midia, que tenham como objetivos alertar sobre os perigos e combater o vício as redes sociais. De outra parte, o incentivo do Ministério do Trabalho a criação de grupos de apoio nas grandes empresas pelos proprietários visando melhorar a produtividade dos funcionários e promover um ambiente mais afetivo.