No Brasil, foi registrado um aumentp de casos de transtorno de ansiedade, conforme relatório da Organização Mundial de Saúde. - OMS. Segundo pesquisa do ano de 2005 a 2015 o aumento de pessoas com algum transtorno de ansiedade, colocou o país no topo do ranking das nações da América, revelando que mais de 18,6 milhões de pessoas sofrem com o problema, alcançando a taxa de 9,3% da população, gerando consequências negativas na economia e na qualidade de vida. Segundo especialistas a ansiedade constitui reação natural do nosso organismo para ativar nossas defesas diante de uma situação de risco. Contudo, representa um problema de saúde pública quando se transforma em um transtorno de ansiedade, gerando na pessoa preocupações excessivas reais ou hipotéticas, com o trabalho ou família, medo de avião ou elevador, toc (excessiva mania de limpeza, ou organização, problema em pegar em qualquer fechadura), pensamentos repetitivos negativos, tais problemas podem acarretar, entre outras consequências, a perda do emprego, problemas nos relacionamentos, ou até mesmo depressão. Estima-se que o problema de transtornos mentais acarreta a economia global uma perda anual de US$ 1 trilhão. Uma vez doente, o paciente deve ser submetido a tratamentos, internações, terapias para vencer a doença, ensejando afastamento do trabalho, sobrecarregando a previdência. Muitas das vezes, o diagnóstico não é preciso, porquanto confunde-se com outras doenças. A ansiedade causa dificuldade para respirar, suor excessivo, tontura, tremores e batimentos acelerados do coração (taquicardia). Portanto, para evitar prejuízos pessoais para a população nacional e econômicos para o país, mister o enfrentamento do problema pelo Poder Público, alertando a população sobre o crescimento dos casos e orientando-a, através do serviço público de saúde, sobre os sintomas da doença para um diagnóstico precoce evitando o prologamento do sofrimento dos pacientes e os gastos com tratamentos mais complexos.