No Brasil, a ansiedade é um tema de extrema importância para toda a sociedade, e a sua ocorrência se liga a contextos variados como o medo. No entanto, cabe avaliar até que ponto, tão somente, a fobia é responsável por esse mal, tendo em vista que o estresse do dia a dia relacionado à instabilidade no emprego tem contribuído para a incidência de novos casos. O medo é algo inerente ao homem, mas até que nível pode ser considerado normal? A indagação pode ser respondida, assim: à medida que não provoque alterações psíquicas nocivas, como taquicardia e tremedeiras, ao ser humano. Isso porque, quando esse sentimento é desencadeado sem os excessos ligados à ansiedade tem a finalidade de proteger quem o sente. Já o estresse da vida contemporânea tem provocado o crescimento da doença, principalmente quando atrelado a instabilidade no emprego. A possibilidade de ser atingido por questões econômicas tem retirado o sono e a paz de muita gente, e consequentemente a saúde. Tendo em vista que grande parte das pessoas relaciona à felicidade ao sucesso patrimonial. De acordo com pesquisas realizadas, a ansiedade atinge cerca de quarenta por cento da população brasileira. Isso sugere que, apesar de todo esforço empreendido pelo poder público, o país terá um longo percurso até que a doença esteja em um nível aceitável, segundo parâmetros da OMS. Dessa forma, questões como medo e estresse estão associadas à incidência de novos casos de ansiedade no país e não podem ser desconsideradas. Espera-se que o poder público federal intensifique campanhas esclarecedoras para prevenir e, ao mesmo tempo, combater o aumento de casos da doença.