O século XXI é a era do instantâneo, das tecnologias e das informações imediatas. Motivada pela rapidez nas atividades, a população carrega um problema que assola cerca de 33% de sua totalidade, segundo a Organização Mundial de Saúde. A ansiedade é considerada o mal do século e, ainda, segundo a OMS, o Brasil está no topo do ranking dos países com maior índice de pessoas ansiosas. Segundo pesquisas, um dos principais motivos causadores da ansiedade está diretamente ligado às tecnologias existentes. A praticidade de acesso às informações e a mobilidade faz com que as pessoas sintam a necessidade de estarem sempre atualizadas e conectadas e, com tanta conectividade, as relações sociais no mundo offline são afetadas. Podendo desencadear outras patologias, tais como síndrome do pânico, fobia social e em casos mais graves a depressão, as pessoas com ansiedade muitas das vezes sequer sabem o motivo de estarem ansiosas. A ansiedade parece ser um problema difícil de se controlar, principalmente pelo fato de que novas tecnologias surgem diariamente e nós estamos cada vez dependentes destas. Para que a situação seja amenizada, faz-se necessário que o Estado seja um atuante ativo nas demandas da população, provendo meios que trabalhem a conscientização, tais como acesso à psicólogos e psiquiatras em postos de saúde e escolas e também campanhas de conscientização nos programas de saúde da família.