Título da redação:

O medo não tão invisível

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 30/05/2018

A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar-e muito menos aprenderam a filtrar. Somando-se a isso fatores socioeconômicos, como pobreza e desemprego, ambientais, como o estilo de vida em grandes cidades, esses exercem uma forte influência no surgimento da ansiedade. Ademais, a dificuldade de diagnosticar a ansiedade patológica, devido ao preconceito que ela carrega, afeta diretamente a qualidade de vida humana. A ansiedade está ligada com a expectativa que possui o indivíduo. O pai da psicanálise, Sigmund Freud, classifica em três tipos: Realística-medo de alguma coisa externa; Moral-aquela que decorre do medo de ser punido; Neurótica-medo inconsciente, não se sabe qual é o objeto do medo. Hoje em dia, ficamos sabendo de todas as notícias do mundo, desastres naturais, ataques terroristas, acidentes, e nos sentimos vulneráveis. Apesar de ser um instinto de defesa natural, a linha que separa essa reação de normal e exagerada é muito tênue e varia de pessoa para pessoa. A reação exagerada se torna patológica e atrapalha a vida de quem a possui, algumas dessas reações são: síndrome do pânico, estresse pós traumático, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de ansiedade generalizada, todas essas podem ser ocasionadas por simples mudanças no estilo de vida da pessoa. Além do mais, a busca pela ajuda e o desconhecimento da doença é dificultado pelo preconceito presente na sociedade em relação à doença, sendo assim, a busca pela ajuda se torna um obstáculo, agravando ainda mais o quadro do paciente. Portanto, apesar da ansiedade ter ajudado o homem a sobreviver na Pré-História, hoje em dia é preciso ter cuidado com o excesso dela, na qual pode torna-se uma doença. Logo, faz-se necessário estímulos sociogovernamentais e socioeducacionais, em que o Ministério da Educação promova campanhas e palestras em escolas, universidades e empresas, com o objetivo de apresentar e esclarecer o tema, desmistificando o preconceito acerca da doença. Além disso, é de total importância que o Ministério da Saúde crie e melhore os centros de acompanhamento psicológico e psiquiátrico gratuitos em todo o país, incentivando-os economicamente. É também importante propagandas por todos os meios midiáticos, de tal forma que o assunto alcance toda a população. Dessa forma, gerando uma sociedade mais saudável mentalmente e mais feliz.