Ansiedade é a condição emocional de sofrimento, definida pela expectativa de que algo inesperado e perigoso aconteça, diante da qual o indivíduo se acha indefeso. Esse distúrbio mental pode acarretar medos, inquietações, taquicardia, irritações e falta de ar. Os casos de ansiedade vêm aumentando no Brasil e no mundo, logo, é sabido que, apesar da ansiedade ser uma emoção natural do corpo quando não em excesso, cerca de 3,6% da população mundial sofre dessa doença. No Brasil os números são mais preocupantes, 9% dos brasileiros são diagnosticados com ansiedade. Esse aumento se deve à grande quantidade de atividades que as pessoas são submetidas hodiernamente, ou seja, quanto mais coisas se executa mais estresse é gerado. Contudo, a banalização do distúrbio é algo extremamente corriqueiro no Brasil e no mundo visto que, há pessoas que não consideram doenças mentais como doenças propriamente ditas e sim, como “frescura” ou falta de atenção, resultando em pessoas extremamente ansiosas e não diagnosticadas, que são obrigadas a lutar dia após dia contra sua própria mente sem nenhuma ajuda. Essas pessoas demonstram o que Augusto Cury diz, em seu livro Ansiedade, que os piores cárceres, as piores masmorras, as mais apertadas algemas estão dentro de nós. Portanto, seguindo a linha de raciocínio de John Stuart Mill, segundo o qual “sobre seu próprio corpo e mente, o homem é soberano”, é necessário que o Ministério da Educação implante na grade escolar da rede pública de ensino aulas sobre educação e saúde mental, formando assim mentes fortes e preparadas para viver na sociedade atual. O Ministério da Saúde deve atuar por meio de campanhas, feitas na televisão e redes sociais, trazendo explicações e recomendações sobre ansiedade e mostrando que esse é um problema extremamente comum e que deve ser tratado assim como qualquer outra maneira. Dessa forma, gerações futuras estarão cada vez mais preparadas para lidar com enfermidades como essa.