John Locke, o grande empirista afirmava que nascemos com uma tábua rasa, que no qual, registramos tudo através de nossas experiencias. Por essa perspectiva, podemos entender o grande mal do século, que é a ansiedade, através das experiencias atuais causadas por um mundo acelerado de informações a todo momento e de uma falta de educação emocional desde cedo. Primeiramente, podemos apontar este mundo globalizado como um principal fator. As notícias a cada segundo, as redes sociais e suas interações, a tecnologia cada vez mais avançada e acelerada, por exemplo, são fatos que demonstram um mundo cada vez mais acelerado, refletindo então, nos indivíduos. Nessa perspectiva, se enquadra a teoria do Fato Social do sociólogo Émile Durkheim, que diz que os sentimentos são coercitivos e são gerados através da exterioridade, ou seja, de fora dos indivíduos. Segundo o psicólogo Augusto Cury, muitos desses pensamentos rápidos são causados pela falta de um protagonismo da nossa própria mente. Saber controlar a preocupação excessiva de algo que ainda não aconteceu, ou um medo antecipado são de grande importância e são frutos de nossa mente que precisam ser combatidos para que não haja um transtorno psíquico, como a ansiedade. Assim, o indivíduo deve ser o protagonista, não deixando os atores coadjuvantes entrar e dominar o palco da mente. Fica evidente, portanto que medidas precisam ser tomadas para que esse transtorno atual seja combatido. Logo, o Ministério da Educação juntamente com as escolas, deve promover aulas para os alunos, junto com psicólogos sobre o controle emocional e a nossa própria mente, para que o mesmo saiba controlar e entender o mundo psíquico. A mídia, juntamente com ongs deve promover campanhas e propagandas sobre o assunto com o intuito de que seja mais abordado na sociedade. Só assim as tábuas rasas de John Locke serão positivas para todos indivíduos.