Segundo a lei da Inércia do Físico Newton: “Nenhum corpo é capaz por si só de alterar o seu estado de equilíbrio. ” Em um país com tamanha diversidade como o Brasil, a ansiedade faz parte do seu contexto. Além disso, apenas observar o desenvolvimento dessa patologia sem tomar medidas cabíveis para combatê-la é um verdadeiro equívoco. É preciso considerar, antes de tudo, os fatores sociais que levam os indivíduos a desenvolverem essa doença. As sociedades capitalistas junto com o processo de globalização geraram a necessidades e desejos de consumo fazendo acreditar que é possível adquirir a felicidade plena através da obtenção de bens matérias. Contudo, para aqueles que não têm condições de adquirir os produtos estipulados pela globalização acabam sendo excluídos, descartados, aumentando assim, a desigualdade, intolerância e ansiedade. Outrossim, segundo o Psiquiatra Sigmund Freud: “ um dos males da sociedade é a convivência do homem com o outro homem. ” Abuso sexual, agressão física, violência doméstica são fatores que contribuem para o desenvolvimento da ansiedade. Por vezes esses atos são cometidos ainda na infância. É por isso que todas as experiências negativas precoces podem ter um efeito muito duradouro na vida adulta, causando impactos traumáticos nas relações sociais que às vezes podem ser irreversíveis. Todo esse processo fomenta a dificuldade de combate à questão da ansiedade no país e, consequentemente, a perpetuação dessa problemática. Em suma, fica evidente a necessidade de elaboração de políticas públicas para minimizar esse mal. Em primeiro plano, por intermédio do Poder Executivo juntamente com o Governo Federal, criando programas de tratamento básico e avançado dando ênfase às medidas psicoterapêuticas. Em segundo plano, as ONGs (Organizações Não-governamentais) priorizando projetos sociais e visitas domiciliares com o intuito de educar e informar o perigo constante da ansiedade. Por fim, a expansão de projetos escolares com o objetivo de instruir e unificar por meio dos professores a massificação da gravidade dessa patologia à alunos. Uma mudança é precisa, todavia é inevitável a aplicações de uma força para sair dessa inércia.