Título da redação:

Ansiedade: o mal do século XXI

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 15/01/2018

Nunca ouviu-se falar tanto acerca da ansiedade. Esta já atingiu grande parte da população dentre todas as faixas etárias, sexo, classe social. É possível, inclusive, associá-la as mais diversas mazelas que existem devido ao seu aumento. Analisando de forma mais ampla, sob meu ponto de vista, a população que sofre com este mal não estão sabendo lidar com a infinidade de informações que surgem a cada segundo, pois há um despreparo para tal, acentuando significativamente o número de pessoas que estão sendo acometidas por este. Percebe-se, ao acessarmos os meios próprios para a obtenção de notícias, que as pessoas possuem dificuldades em acompanhar a tecnologia da forma devida que, ao meu ver, é usufruir à tecnologia de maneira proveitosa apreendendo tudo aquilo o que for enriquecer em termos de conhecimento. As redes sociais são o ponto de partida para o surgimento da ansiedade, mas isto não significa que estas sejam algo ruim, muito pelo contrário, pois as redes sociais vêm, acima de tudo, estreitando relações entre familiares, amigos, empresas, e isto pode ser considerado um dos vários pontos positivos. O que vem ao caso, no entanto, são a parcela de usuários que infelizmente atribuem as tais redes sociais o motivo pela própria felicidade, ou seja, passam a depender das curtidas para sentirem-se queridos, amados, desejados; caso contrário, sentem-se frustrados. Eis que, a cada postagem nova e frases copiadas e coladas, estes usuários aguardam ansiosamente as curtidas para certificarem-se o quanto são "queridos". Aos poucos, um hábito trivial torna-se, não necessariamente, um ciclo vicioso contribuindo, assim, para um princípio de ansiedade. Tais argumentos não são uma regra, claro! Mas as redes sociais foi apenas um dos vários possíveis desencadeadores da ansiedade. Podemos atribuir ao mal do século XXI, outros fatores como, por exemplo, a urgência em obter ou esperar algo ou alguém, a proximidade do dia de provas importantes, entrevista de emprego, desejo em ver alguém ou ir a algum lugar. Há uma infinidade de motivos, uns mais saudáveis outros, nem tanto. O que precisa existir é o limite – indispensável para perceber-se quando estamos ultrapassando-o e, por consequência, nos prejudicando.